UOL

O poeta Tomás Antônio Gonzaga, patrono da cadeira no 37 da Academia Brasileira de Letras nasceu na cidade do Porto, em Portugal. Era filho do brasileiro dr. João Bernardo Gonzaga e de dona Tomásia Isabel Clark. Passou parte da infância em Recife e na Bahia, porém, ainda adolescente, retornou a Portugal para completar os estudos, e cursou direito na Universidade de Coimbra. Depois, se mudou para o Brasil para trabalhar como ouvidor e juiz. Aqui, pretendia se casar com a jovem Maria Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão, sua musa Marília.
Quando participara da Inconfidência Mineira, é preso e levado para o Rio de Janeiro. Quando sai da prisão, muda-se para Moçambique, na África, onde casa com Juliana de Sousa Mascarenhas.
Tomás Antônio Gonzaga é o pastor Dirceu, pseudônimo criado pelo poeta para seu conjunto de liras famosas intitulado Marília de Dirceu, publicadas em três partes nos anos de 1792, 1799 e 1812. Nessa obra, Dirceu é o pastor que cultiva o ideal da vida campestre, que vive entre ovelhas em uma choupana e aproveita o momento presente ao lado da amada Marília.
Tomás Antônio Gonzaga também ficou conhecido por suas Cartas Chilenas, compostas por 13 poemas satíricos escritos antes da Inconfidência Mineira. Novamente, Gonzaga cria personagens e pseudônimos: aqui, Critilo assina as cartas e as envia para Doroteu. O conteúdo das "cartas" são críticas ao suposto governador do Chile (onde vive Critilo) Fanfarrão Minésio, uma referência ao governador de Minas Gerais Luís da Cunha Meneses.
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/biografias/tomas-antonio-gonzaga.htm
http://www.soliteratura.com.br/arcadismo/arcadismo03.php
Por: Gabriela Tostes e Yasmin de Souza